Ano novo, receita velha.

Ano novo, vida nova, uma ova...
Quero minha vida do jeito que é... bem... com akgumas adaptações aqui e ali, mas nada que a modifique tanto. Como essa receita que aprendi com minha avó, fiz uma adaptação para o paladar de hoje mas continua uma delicia.

Ingredientes

1 cebola

1 dentte de alho

300g de abóbora 

1 litro de creme de leite

200g de carne seca desfiada

sal e pimenta a gosto

Modo de Preparo

Refogue a cebola e o alho até murcharem, coloque a abóbora cortada em cubos, acrescente o sal e a pimenta deixe cozinhar até a abóbora ficar macia, bata no liquidificador até virar um creme liso , acrescente o creme de leite e reserve. Frite a carne seca em óleo bem quente, sirva o creme com a  carne seca.

 Usei esse mesmo creme para rechear um cup cake salgado

Fotos Luiz Franco Jr

Ainda dá tempo...

  Lombo recheado    

1	Quilo(s)	Lombo de porco em uma só peça
2	Colher(es) de sopa	Manteiga
1	Colher(es) de chá	Sal
3	Dente(s)	Alho amassados
1	Unidade(s)	Linguiça cadabreza
1	Unidade(s)	Cenoura média ralada no ralo grosso
1	Colher(es) de chá	Sal
2	Xícara(s)	suco de maçã
1	Colher(es) de sopa	Alecrim fresco
	A gosto	Palitos de dente para prender
	A gosto	Papel-alumínio para cobrir

Faça um corte no lombo, formando uma abertura, sem separar as partes. Reserve.

Em uma tigela, misture a manteiga, o sal e o alho até obter uma pasta. Tempere todo o lombo com a pasta. Reserve.

Preaqueça o forno em temperatura média (180ºc).

Em uma tigela, misture a calabreza, a cenoura e o sal. Reserve.

Coloque o lombo em uma assadeira grande (40 x 28 cm). Preencha a cavidade com o recheio reservado, pressionando delicadamente. Feche a abertura com os palitos e regue-o com suco de maçã. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno por 1 hora e 30 minutos. Retire o papel-alumínio e asse por mais 30 minutos, regando com o molho da assadeira de vez em quando até reduzir o molho.

Retire o lombo da assadeira corte em fatias e coloque em uma travessa. Reserve.

Leve o molho para o fogo e junte o alecrim. Cubra as fatias de lombo com o molho. Sirva em seguida.

Primavera no natal

 Esse é um doce que eu adoro fazer em casa. Dona Zizinha gostava de colocar folhas de laranjeira no doce ja pronto, o cheiro cítrico da folha contrastava com o doce do arroz, emprestavam ao arroz doce um ar de primavera.  Arroz doce  

1 e meio

Litro(s)

Leite

2

Xícara(s)

Arroz

3

Xícara(s)

Açúcar

A gosto

Canela em pau

1

Lata(s)

Leite condensado

A gosto

Folhas de laranjeira

A gosto

Cravo

Cozinhe o arroz no leite, junto com a canela em pau. Misture enquanto cozinha para evitar que o leite ferva. Quando diminuir a quantidade de liquido na panela, acrescente açúcar aos poucos. Em seguida o leite condensado. Acrescente cravo e polvilhe canela em pó para decorar. Para ficar mais bonito, coloque em taças individuais, com um pedaço de canela em pau e canela em pó por cima.

Pra comer em volta da árvore...

O café da manhã de natal tinha uma coisa única, que só era feita no natal, apesar da facilidade, esse é um doce do qual sinto vontade o ano todo para comer só no natal.

Rabanada

1	Unidade(s)	Pao de rabanada
1	Litro(s)	Leite
	A gosto	Açucar refinada
3	Unidade(s)	Ovos
	A gosto	Canela em pó

Fatie o pao +ou - 2 dedos (se cortar as fatias na diagonal a rabanada fica mais bonita e parece maior), deixe de molho no leite e em quanto isto bata as claras em neve e depois misture as gemas , pegue as fatias de pao esprema o leite,e passe no ovo batido e frite em oleo quente e depois passar na açucar com canela.

Ainda em dia de festa...

Adorava as festas na casa da minha avó, eram duas mesas na sala de jantar, a principal para os adultos e uma mesa lateral para as crianças, mesa essa que com o passar dos anos foi ficando cada vez mais vazia. Alguns anos após a morte de minha avó, numa reunião da familia, foi colocado um bolo na mesa lateral, a mesa que havia aguentado arduamente todos os anos de minha infância, de meus irmãos e meus primos, não resistiu e se partiu ao meio, duas tias lamentavam como se a mesa fosse nova, a verdade é que a mesa havia servido minha família por mais de 50 anos, estava mais que na hora de se aposentar.

Quindim

6		Gemas
225	Grama(s)	Açúcar
1/2	Colher(es) de sopa	Margarina derretida
1+1/2	Unidade(s)	Coco ralado
1	Unidade(s)	Limão
1/4	Xícara(s)	água

Faça uma calda. Para isto, coloque em uma panela o açúcar, a água e umas gotas de suco de limão. Misture só no inicio para evitar a cristalização.

Quando começar a ferver, com um pincel úmido, retire o açúcar dos lados, para não queimar. Retire do fogo e deixe esfriar bem.

Separe as claras das gemas e tampe com um filme plástico, para não secarem. Abra o coco e reserve a água. Com uma faca pequena e bem amolada, retire a pele e rale. Deve ficar grosso para manter a textura durante o cozimento. Reserve numa vasilha.

Adicione as gemas, a margarina e por último, a calda. Misture bem. Coloque uma base de papel em uma assadeira com bordas altas, para evitar que as fôrmas se mexam durante a cocção.

Encha as forminhas previamente untadas. Coloque água na travessa até a metade, para assarem de forma uniforme. Coloque no forno a 180º até dourar. Deixe esfriar no mínimo por 8 horas e com muito cuidado, retire das fôrmas.

Receitas natalinas

Ambrosia...

Quando chegava na casa de minha avó sentia um cheiro gostoso que vinha da cozinha, vovó dizia que era " Ambrosia", não conhecia essa senhora, mas seu perfume era muito bom, depois descobri que Ambrosia não era uma amiga de vovó, e sim um doce feito com ovos e leite, minha avó fazia esse doce sempre na época de natal,

1 litro de leite
½ kg de açúcar
5 ovos inteiros batidos com um garfo
suco de um limão

Coloque o leite em uma panela grande (para não derramar enquanto ferve). Mexa de vez em quando com uma colher de pau. Junte o açúcar e deixe reduzir. Em seguida coloque os ovos bem batidos, o limão, mexa para formar pequenos grumos, porém não pare de mexer para não grudar no fundo da panela. Retire do fogo e coloque em vasilha de sua preferência.

Cheirinho de pão...

Sempre adorei pãezinhos caseiros e Vovó Zizinha fazia pães caseiros maravilhosos e meu pai, que aprendeu com ela, sempre fazia em casa, alguns pãezinhos. Ele sempre dava formas diferentes para seus pães, lembro muito bem do jacaré de pão de cebola...

Selecionei algumas receitas dos meus pães favoritos e vou postando ao longo desse blog.

tenho certeza que vocês vão gostar muito dessa de pão de milho com erva doce é uma massa leve, que combina muito bem com manteiga, queijo branco ou geléia, enfim é muito bom

Pão de Milho com Erva doce 

1 colher de sopa de fermento biológico seco
1 colher de sopa de rasa de açúcar
1 colher de sopa de não cheia de sal
1/2 xicara de erva doce
1/2 xícara de chá de óleo
1 xícara de chá de farinha de milho
250 ml de água fervente (para escaldar a farinha de milho)
1 xícara de chá de água morna (para o fermento)
 farinha o quanto baste (para dar consistência ao pão) a gosto

Coloque em uma vasilha a xícara de farinha de milho e junte 250ml de água fervente para escaldar, misture bem e reserve.
Coloque numa vasilha o fermento, o açúcar, o sal, o óleo, a erva doce e um pouco da farinha de trigo, misture bem e junte a mistura de farinha de milho.
Vá adicionando a farinha de trigo e misturando com as mãos, até que a massa fique macia e elástica.
Faça uma bola tape com um pano e deixe crescer até dobrar de volume.
Reparta a massa um duas partes e coloque em fôrma untada, próprias para pães.
Deixe crescer novamente.
Leve ao forno preaquecido e asse por mais ou menos 50 minutos. O pão de milho leva mais tempo para assar que o pão de farinha de trigo.
Quando estiver dourado...bem dourado está pronto é só servir.

Tardes gulosas

Sempre fui um menino gordinho, e como todo menino gordinho eu adorava as tardes na casa da minha avó,e é claro que só tem um motivo, o café da tarde. Minha avó fazia uma mesa farta, repleta de delicias, um verdadeiro paraíso para qualquer criança gulosa.
Adorava comer as beiradas daquele bolo de fubá, molhadinho, bordas crocantes, aquele sabor amanteigado do milho, a massa doce e macia, de repente, pequenos pedacinhos de céu que derretem na boca, a goiabada  agora adocicava ainda mais aquele momento tão supremo.

Bolo de Fubá com Goiabada

1 Xícara de maizena
2 Xícaras Fubá
1/2 Xícaras Farinha de trigo
1  Colheres de sopa Fermento em pó
4 Gemas
1 1/2  Xícaras Açúcar
1 Xícaras     óleo
1/2  Xícaras    Leite
2 Colheres de chá Semente de erva-doce
4 Claras batidas em neve
2 Colheres de sopa Farinha de trigo
1 1/2  Xícaras  Goiabada cortada em cubos pequenos
2   Colheres de sopa Açúcar
1  Colheres de sopa Canela em pó

Peneire juntos o amido de milho maizena, o fubá, a farinha e o fermento. Reserve.
Bata na batedeira as gemas e o açúcar por 2 minutos ou até formar uma farofa úmida.
Retire da batedeira, adicione o óleo e misture até ficar cremoso. Reserve.
Adicione, aos poucos, os ingredientes secos reservados, alternando com o leite. Junte a erva-doce e as claras e misture delicadamente.
Coloque metade da massa na forma untada e enfarinhada.
Polvilhe a farinha sobre a goiabada e misture delicadamente até que os cubos fiquem cobertos com a farinha.
Coloque metade da goiabada sobre a massa da forma e cubra com a massa restante.
Cubra com o restante da goiabada e leve ao forno pré aquecido a 200º C até começar a dourar.
Misture o açúcar e a canela e polvilhe sobre o bolo. Sirva a seguir.
Dica: para cortar a goiabada com maior facilidade, deixe na geladeira por 30 minutos antes de utilizar.

Desejo de cocada

Dona Zizinha era uma quituteira de mão cheia, eu entrava na casa de minha avó e, ainda da sala sentia aquele cheiro doce e amendoado que até hoje povoa minhas lembranças. Chegava na cozinha quase que arrastado por aquele perfume que me enchia a boca d'água e me deparava com vovó Zizinha, colher de pau na mão, tacho de cobre fumegante em cima do fogão de lenha, e uma maravilhosa cocada borbulhando e exalando aquele doce perfume que me faziam brilhar os olhos de criança gulosa. Era com muita impaciência que eu esperava o doce esfriar, o que pra mim levava uma eternidade, para finalmente saborear, ainda morna, aquela delícia que por um dia, havia se tornado meu único desejo.

 Cocada mole

200 gramas de coco fresco ralado grosso
1 lata de leite condensado
1 medida de leite (use a lata de leite condensado como medida)
Cravo da índia à gosto
2 canelas em pau

Coloque o coco em um recipiente e despeje a água. Misture delicadamente até ficar umedecido e transfira para uma panela. Adicione o leite condensado, o leite, a canela e os cravos e leve ao fogo brando, mexendo sempre, até obter uma consistência cremosa (cerca de 15 minutos). Aguarde esfriar e sirva.

Rendimento: 6 porções

*Receita adaptada por Anderson Salgado

Pão de queijo rápido

Lembro de ver minha avó fazendo pão de queijo, receita que aprendeu de sua mãe, "Sá Mariquinha" e passou para meu pai, demorava muito e fazia uma sujeira... rs.

Eu sempre tentei fazer essa receita do pão de queijo da Dona Zizinha, mas nunca deu certo, ficava duro como pedra, impossível de comer, mas uma arma letal se eu tivesse boa mira, rs.

Aprendi essa receita nova há pouco tempo, já perdi a conta de quantas vezes fiz, e nunca deu errado. É muito fácil de fazer, não tem que sovar o polvilho nem melecar a mão com óleo e ovo. E fica uma DELÍCIA!!!

Pão de queijo rápido:

100gramas de queijo parmesão ralado 

200gramas de polvilho doce

1 lata de creme de leite

Sal a gosto

Misture tudo até virar uma massa homogênea, depois é só fazer bolinhas e assar a 200°C.

20 minutinhos de forno e pronto!

Foto Luiz Franco Jr

Prólogo

Vasculhando o baú das minhas lembranças, encontrei algo que sempre me fez muito feliz e tenho certeza, vai atiçar o desejo de muitos de vocês. Encontrei uma manhã de Dezembro na casa de minha avó Zizinha, em Andrelândia-MG. Eu acordando e me deparando com uma farta mesa de café da manhã, com direito a café forte e café fraco, leite e suco, pão de queijo, biscoito de polvilho, brevidade, pão caseiro, broa de milho, bolo de laranja, ambrosia, biscoitinhos de nata e bolinho de chuva.

Essa é uma lembrança que povoa meus pensamentos e às vezes ainda sinto o cheiro do pão de queijo recém saído do forno, do café fresquinho, fumegando no coador de pano, ainda sinto o gosto das rosquinhas de nata derretendo na boca e o cheirinho doce da broa de fubá assada na brasa do fogão de lenha.

Não acho justo guardar essas lembranças tão saborosas só pra mim, então resolvi partilhar todas essas delícias. Vou postar aqui algumas das receitas mais saborosas de minha infância, regadas às lembranças de minha querida vovó Zizinha.